David Justi

Seja Bem Vindo...

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Faça bonito nas festas de fim de ano.


Preciso levar um presente pra  o anfitrião da casa?
Com certeza afinal ele abriu as portas de sua casa para você em uma ocasião íntima. Para não errar leve algo neutro como se tivesse escolhendo um presente de amigo secreto.  Se optar por flores leve em um vaso para que durem mais que uma noite E sejam de fato um presente sim cara de mimo escolhido no último minuto. Claro que se o anfitrião for íntimo leve algo pessoal.
E para família do anfitrião. Se ele tiver esposa, filhos, pai, mãe... Tem que levar presente pra todo mundo?
Não precisa exagerar talvez para mulher dele ou para as crianças.
E se eu for para uma festa de Natal como convidado de outra pessoa, ou seja eu não tenho muito intimidade com o dono da casa, como devo me comportar?
Seja simpático, falante, interaja com as pessoas. Não fique acanhado, envergonhado. Um elogio sempre é bem vindo seja da decoração ou dos pratos servidos pelo anfitrião. Porém não exagere, as pessoas percebem quando estão sendo bajuladas.

E quando a pessoa chamada para uma festa de Natal ela pode levar um amigo "na aba"?
Sim! Mas avise antes, evite surpresas.
Hora dos presentes:  o que diz a regra de etiqueta? Abre todos, não abre? Na hora de dar presentes: escreve cartão pra todo mundo?
Antes de abrir o presente, você tem que abrir o cartão ao receber. Na hora de presentear, no envelope coloque nome de quem está enviando. Não gostou do presente? Nada de caretas, nessas horas uma mentirinha cabe bem. Receba com entusiasmo e finja que é o presente do seus sonhos!
Quais são as frases que a gente não deve dizer nunca ao dar ou receber um presente?
"Não repara não", "pode trocar" ou "é só uma lembrancinha".
Para não fazer feio na hora da ceia. Também tem regrinha né? Não é só porque a gente está entre família amigos que educação precisa ficar de lado...
Não fuce a travessa pra pegar o melhor pedaço ou apalpe as frutas pra escolher uma pra comer.
Não coma como se fosse a última ceia estamos no Natal não na quinta-feira santa.
Evite sobretudo, exageros com álcool e exibicionismo.
Se for levar algum prato de comida, é preciso combinar antes. Preparar o peru é de praxe uma obrigação da dona da casa.
Na hora de escolher o que levar, a maioria das pessoas ainda é muito influenciada pelo menu europeu. Lembre-se de que é inverno no hemisfério norte. Cardápio leve tem mais a ver com nosso verão!
Prefira uma salada de folhas crocantes à maionese, que azeda!. Frutas frescas e tortas geladas também são mais adequadas.
Para evitar brigas e discussões:
Nada de brigas acerto de contas ou assuntos que vão levar os convidados aos prantos. Tem algo entalado na garganta pra falar pra aquela prima? O Natal não é ocasião pra isso.
Falar de desavenças problemas antigos não é uma boa ideia pois pode acabar retomando brigas. Lembrar de parentes queridos que se foram também pode pesar o clima. Deixe o passado guardadinho onde está.

Natal na casa de parentes: Precisa se arrumar ou pode ir mais à vontade? Chinelo pode?
Também é preciso ter cuidado com o que se veste. Nada de bermuda e chinelo, mas também não precisa vestir smoking! Escolha uma roupa leve, adequada o calor. Maquiagens carregadas derretem com calor e não atravessam na madrugada intactas. Nada de decotes ou vestidos muito justos. É uma celebração religiosa familiar, não é a ocasião para você mostrar a pantera que mora em você.
E os agregados? É delicado tornar o ambiente agradável pra quem está chegando na família agora né?
Os namorados, novos agregados da família merecem atenção. É bacana receber bem quem está chegando agora no grupo e tentar fazer com que todo mundo se sinta vontade! Afinal é Natal!


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Àrvore de Natal na Decor.



Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático, no terceiro milênio antes de Cristo, já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles cultivam-nas e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas e sua projeção vertical, desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.
Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante à que se faz nos atuais dias. Essa tradição passou aos povos Germânicos, que colocavam presentes para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado, que os locais adoravam no alto de um monte, e como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.
A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510. Acredita-se também que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, como velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
Há outras versões, porém, segundo as quais a moderna árvore de Natal teria realmente surgido na Alemanha entre os séculos XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.
Atualmente essa tradição é comum a católicosprotestantes e ortodoxos.
Montagem
O dia de montar as decorações natalinas varia em cada país. Enquanto nos Estados Unidos se monta a árvore de Natal no Dia de Ação de Graças, no Brasil o dia certo para montar a árvore de Natal é no 4° domingo antes do Natal, dia que marca o início do Advento. Já em Portugal a tradição diz que deve ser montada a 1 de dezembro, dia da restauração da independência ou a 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição. A festa cristã relata que no dia 6 de janeiro, em que se comemora o Dia de Reis, data que assinala a chegada dos Três Reis Magos a Belém, encerrando as festas do Natal, quando a árvore de Natal e demais decorações natalinas são desfeitas.
Acessórios
·         Pisca-pisca - é um acessório resumido em um fio com diversas lâmpadas que é utilizado para decoração de casas e árvores de Natal representando as estrelas.
·         Bolas de Natal - são esferas decoradas e coloridas que são usadas nas árvores de Natal simbolizando os bons frutos.
·         Papai Noel - são minibonecos usados nas árvores de Natal representando a bondade.

·         Ponteira - podem ser estrelas ou objetos em forma circular que ficam no ponto mais alto da árvore representando a estrela principal.



terça-feira, 14 de novembro de 2017

Muuuuito Laranja na Decor

O uso de cor diz muito sobre uma decoração e pode dotar qualquer espaço de uma vida completamente nova e fresca. Uma dessas tonalidades é, sem dúvida, a cor de laranja; um tom quente e vistoso, que também pode rapidamente tornar-se excessivo se não aplicado de forma equilibrada. Saiba como introduzir um toque de laranja na sua decoração, sem ser demais.





quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Como decorar a vitrine para o Natal...



Você está precisando de referências para começar a decorar a vitrine de natal da sua loja? Para não errar na decoração existem alguns elementos natalinos básicos que não podem faltar na sua vitrine e que são bem versáteis, visto que podem ser dispostos de variadas formas, basta usar a criatividade. Veja a seguir as dicas de como decorar vitrine de Natal:
1- Use O Papai Noel Na Decoração Da Vitrine De Natal.
Quando se fala em decoração de Natal, o Papai Noel é um dos elementos decorativos que mais são lembrados pelas pessoas, logo, ele não pode faltar como enfeite da vitrine. A vantagem é que este artigo pode ser encontrado em uma grande variedade de modelos, materiais e tamanhos, inclusive, combinado com os produtos comercializados.
Além do Papai Noel, também existem outros artigos natalinos para compor a vitrine como, por exemplo, as estrelas cadentes, o pinheirinho de Natal, botinhas do Papai Noel, guirlandas, bolinhas coloridas, pinhas secas de pinheiro e laços de presente. Os objetos podem ser dispostos tanto no chão quanto no vidro da vitrine.


2- Iluminação Da Vitrine De Natal
As luzes são responsáveis pela ideia de magia que a decoração de Natal transmite para as pessoas. Sendo assim, a iluminação é essencial para compor a decoração. Neste caso, o lojista pode usar os tradicionais pisca-piscas ou investir em lâmpadas mais sofisticadas e coloridas.

A iluminação da vitrine de Natal pode ser usada para projetar a luz nos produtos, deixando-os em destaque. Em se tratando da iluminação é importante tomar cuidado para não causar “estranheza” na visão das pessoas, sendo recomendado usar luzes coloridas, mas que sejam sóbrias.
Para saber como a luz está influenciando na sua vitrine, uma boa dica é pedir para que amigos e terceiros lhe deem uma sincera opinião, bem como, como está o destaque dos produtos foco e se comprariam; caso seja possível contrate um profissional. Com isso terá boas ideias para mudar na sua vitrine e até mesmo saber como os outros consumidores estão pensando.
3- Use Temas Como Referências Para Decorar Vitrine De Natal
Utilize neve e produções temáticas de natal ao decorar suas vitrine de Natal.
Um dos recursos mais interessantes para fazer a decoração de vitrine de natal é usar temas com referências clássicas e modernas. Por exemplo, você tem uma loja voltada para o público infantil? Então, que tal investir em um tema relacionado a filmes e desenhos animados? É uma excelente estratégia para decorar o espaço, despertando o interesse dos pais e das crianças.


Há diversos temas que podem ser usados para decorar a vitrine de Natal e o lojista também pode criar os seus próprios temas. A decoração do Natal é uma tradição vinda do exterior, principalmente dos países da Europa, onde o Natal acontece durante o inverno, o que faz com que as referências à neve sejam algo comum na decoração natalina. Por isso, o lojista pode usar paisagens de gelo como tema para decorar a vitrine.
Para escolher o tema ideal na decoração da vitrine de natal o seu foco tem de ser o público-alvo. Quem compra o seu produto?
É comum os lojistas pecarem neste aspecto, objetivando montar uma vitrine de natal bonita e chamativa, esquecendo-se de levar em consideração “quem eles desejam que preste atenção”? Por exemplo, uma loja de brinques, deve ter uma vitrine voltada para crianças, não adianta despertar a atenção de adultos.
4- Personalize As Vitrine De Natal
Você não quer ser apenas mais um lojista com uma decoração de natal igual a todas as outras? Nesse caso, uma boa alternativa é personalizar a decoração da vitrine de natal. Nesta situação, não é necessário fazer grandes investimentos em objetos decorativos, basta usar a criatividade com elementos simples.
Se a loja tem uma ideologia sustentável e vende produtos que respeitam o meio ambiente, uma opção de decoração é construir uma árvore de natal, que em vez de ter galhos é composta por pequenas prateleiras, onde as mercadorias podem ser dispostas na vitrine, sendo envolta por luzes. Essa ideia é bastante funcional para lojas de calçados e acessórios.
5- Use Manequins Temáticos Para Decorar Vitrine De Natal
Para as lojas de roupas, por exemplo, uma boa dica é usar os manequins temáticos para decorar as vitrine de natal. O lojista pode aproveitar a magia que se espalha em tempos natalinos para brincar com o imaginário dos clientes, usando manequins de Papai Noel e Mamãe Noel para vestir com as roupas comercializadas na loja.
Outra alternativa para usar os manequins temáticos de natal é colocá-los em evidência na vitrine juntamente com os manequins tradicionais que exibem as peças vendidas no estabelecimento, criando a ideia de que eles estão interagindo. Neste caso, é necessário que as paredes das vitrines também sejam decoradas com elementos natalinos.


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Persa na Decor, Luxo e Estilo.





O tapete persa (em pahlavi bōb em persa farš فرش, significando "estender" e qāli) é uma parte essencial da arte e cultura persas. A tecelagem de tapetes é indubitavelmente uma das manifestações mais características da cultura e arte persas e remonta à antiga Pérsia.
O luxo, a que se associam os tapetes persas, forma um surpreendente contraste com sua modesta origem entre as tribos nômades da Pérsia. O tapete era um bem necessário para proteger-se do inverno rigoroso. Posteriormente, converteu-se em um meio de expressão artística pela liberdade que possibilita principalmente a escolha de cores vivas e dos motivos empregados. Os segredos da tecelagem têm passado de geração em geração. Os artesãos utilizavam os insetos, as plantas, as raízes, as cascas e outros ingredientes como fonte de inspiração.
A partir do século XVI, a tecelagem de tapetes se desenvolveu até converter-se em arte.
Os tapetes persas podem ser divididos em três grupos: Farsh / 'Qālii' (para medida superior a 1,80x1,20 metro), Qālicheh (para medida igual ou menor a 1,80x1,20 metro), e tapetes nômades conhecidos por Kilim, (incluindo o Zilu, significando tapete tôsco).
 Tapete Pazyryk, o tapete mais antigo do mundo, século V a.C..
A arte de tecer tapetes existe no Irã desde os tempos antigos, de acordo com as evidências e, na opinião de cientistas. Um exemplo de tais evidências é o tapete Pazyryk de 2.500 anos produzido no período Aquemênida, por volta de 500 a.C..
As primeiras provas documentais sobre a existência de tapetes persas vieram através de textos chineses que remontam ao período Sassânida (224 - 641).
Esta arte sofreu várias mudanças em diferentes períodos da história iraniana na medida em que ela passou pela era islâmica indo até a invasão mongol do Irã. Após a invasão, a arte começou a crescer novamente durante o reinado das dinastias mongóis dos Timúridas e dos Ilcanidas.
Com o passar dos anos, os materiais utilizados na confecção dos tapetes, como a , a seda e o algodão, se decompõem. Devido a isso, os arqueólogos raramente conseguem descobrir algum vestígio útil deles nas escavações arqueológicas. O que permaneceu dos tempos antigos como evidência da tecelagem de tapetes não vai além de alguns pedaços desgastados. Esses fragmentos não ajudam muito no reconhecimento das características de tecelagem de tapetes anteriores ao período seljúcida (séculos XIII e XIV) na Pérsia.
Período pré-islâmico
Em uma única escavação arqueológica, em 1949, o excepcional tapete Pazyryk foi descoberto entre o gelo do vale Pazyryk, nas Montanhas Altai, na Sibéria. O tapete foi encontrado no túmulo de um príncipe cita. Testes com carbono-14 indicaram que o tapete Pazyryk foi tecido no século V a.C..[4] Este tapete tem 2,83 por 2,00 metros e tem 36 nós simétricos por cm².[5] A avançada técnica de tecelagem usada no tapete Pazyryk indica uma longa história de evolução e de experiências nesta arte. O tapete Pazyryk é considerado como o mais antigo tapete do mundo.[6] Sua área central é de cor vermelho escuro e tem duas grandes bordas, uma representando um veado e a outra um cavaleiro persa.
No entanto, acredita-se que o tapete de Pazyryk provavelmente não seja um produto nômade, mas sim um produto de um centro de produção de tapetes aquemênidas.
Registros históricos mostram que a corte aquemênida de Ciro, o Grande em Pasárgada era decorada com magníficos tapetes. Isto foi há mais de 2500 anos atrás. É dito que Alexandre II da Macedônia ficou deslumbrado com os tapetes que viu na área do túmulo de Ciro, o Grande em Pasárgada.
Até o século VI, os tapetes persas de  ou de seda eram muito apreciados pelos nobres da corte em toda a região. O tapete Bahârestân (em persaفرش بهارستان, significando o tapete da primavera) foi encomendado pelo  sassânida Cosroes I para a sala principal de audiências do Palácio Imperial da dinastia sassânida em Ctesifonte, na província de Khvârvarân (atual Iraque). Media 140 metros (450 pés) de comprimento por 27 metros (90 pés) de largura, e seus desenhos representavam um jardim. Em 637, quando a capital iraniana, Ctesifontefoi ocupada, o tapete Baharestan foi levado pelos árabes, cortado em pedaços menores, e dividido entre os soldados vencedores como espólio.
Segundo os historiadores, o famoso trono Tāqdis era também coberto com 30 tapetes Baharestan especiais representando os 30 dias do mês e quatro outros tapetes representando as quatro estações do ano.
Período islâmico

Desde o fio de fibras até as cores, cada parte do tapete persa é tradicionalmente feita à mão a partir de ingredientes naturais ao longo de muitos meses. Este árduo processo é mostrado no filme nipo/iraniano Kaze no jûtan (O Tapete de Vento) de 2003, dirigido por Kamal Tabrizi.
No século VIII a província do Azerbaijão esteve entre os maiores centros de tecelagem de tapetes e carpetes (zilu) do Irã. A província de Mazandaran, além de pagar impostos, enviou todos os anos 600 tapetes para as cortes dos califas em Bagdá. Naquele tempo, os principais itens exportados dessa região eram tapetes e carpetes para serem usados durante as orações. Além disso, os tapetes de KhorassanSistan e Bucara, devido à seus desenhos e motivos tinham grande aceitação entre os compradores.
Durante os governos das dinastias seljúcida e Ilcanato, a tecelagem de tapetes era ainda um negócio florescente tanto que o chão de uma mesquita construída por Ghazan Khan, em Tabriz, região noroeste do Irã, era coberto com magníficos tapetes persas. Ovelhas eram criadas especialmente para a produção da fina lã usada para tecer os tapetes. Os desenhos dos tapetes ilustrados nas iluminuras pertencentes à era Timúridadão prova do desenvolvimento desta indústria, nesse momento. Existe também outra pintura em iluminura daquele tempo, que retrata o processo de tecer tapetes.
Durante esse período foram criados os centros de tingimento próximos às áreas de tecelagem. A indústria começou a prosperar até o Irã ser atacado pelos exércitos mongóis.
O tapete persa mais antigo deste período, que chegou até os nossos dias, é um exemplar da era Safávida (1501-1736), tapete este conhecido como Ardabil, atualmente no Museu Vitória e Alberto, em Londres. Este tapete muito famoso tem sido objeto de intermináveis cópias variando de tamanho desde os bem pequenos indo até os de escalas maiores. Existe um 'Ardabil' na 10 Downing Street, Londres e até mesmo Adolf Hitlerpossuía um 'Ardabil' em seu escritório em Berlim.

Georg Gisze, um comerciante alemão em Londres1532Berlim, por Hans Holbein, o Jovem.
Os tapetes tecidos em 1539-40 trazem a data da confecção. A base é de seda e a composição da superfície de  com uma densidade de nós de 300-350 nós por polegada quadrada (470-540.000 nós por metro quadrado). O tamanho dos tapetes é de 10,5 x 5,3 metros.
Existe muita variedade entre os tapetes persas clássicos dos séculos XVI e XVII. Há numerosas sub-regiões que contribuem para as concepções distintas dos tapetes persas deste período, tais como Tabriz e Kerman. Os motivos mais comuns incluem os ramos de videiraarabescosfolhas de palmeiras, conjunto de nuvens, medalhões, e a sobreposição de padrões geométricos em vez de figuras humanas ou de animais. Desenhos de figuras são particularmente populares no mercado iraniano e não são tão comuns em tapetes exportados para o Ocidente.
Chegada na Europa
Segundo Kurt Erdmann, os tapetes do Oriente não chegaram na Europa antes do século XIII. De fato, nas pinturas de Giotto di Bondone (1266-1337) aparecem tapetes presumivelmente de origem persa; provavelmente foi o primeiro a representá-los, seguido de Jan van Eyck (c. 1390 - 1441), Andrea Mantegna (1435-1506), Anthony van Dyck (1599-1641) e Peter Paul Rubens (1577-1640). Os tapetes adquiridos pelos europeus eram muito valiosos para serem estendidos no chão, tal como era costume no Oriente. Os termos usados nos inventários venezianos mostram que os tapetes eram colocados sobre as mesas (tapedi da descotapedi da tavola) ou cobrindo arcas que serviam de assento (tapedi da cassa). As pinturas européias confirmam estes usos
As duas guerras mundiais representam um período de declínio para os tapetes persas. A produção volta a crescer depois de 1948, e surgem luxuosíssimos tapetes graças ao incentivo dado pela dinastia Pahlavi. Em 1949, o governo iraniano organiza uma conferência em Teerã para solucionar os problemas da queda da qualidade dos tapetes, constatados desde os últimos sessenta anos (uso de anilina e de corantes ao crômio, queda da qualidade dos desenhos, uso do nó jofti). Como resultado desta conferência, o governo tomou uma série de medidas que levaram a uma renovação do tapete persa.
Devido a revolução islâmica a produção de tapetes persas diminuiu extraordinariamente uma vez que o novo regime considerava os tapetes como um "tesouro nacional" e proibiu a sua exportação para o Ocidente. Esta política foi abandonada em 1984, devido à importância dos tapetes como fonte de receitas. As exportações conheceram um novo avanço no final da década de 1980 e com o término da guerra Irã-Iraque. Entre março e agosto de 1986, triplicaram seu valor (de 35 milhões de EUA dólares para 110 milhões) e dobraram seu volume (de 1154 toneladas para 2845), o que contribuiu para uma queda mundial no preço dos tapetes.
Atualmente, as técnicas tradicionais de tecelagem estão bem vivas, apesar da maior parte da produção de tapetes ter-se mecanizado. Os tapetes tradicionais tecidos à mão são comprados no mundo todo e geralmente são muito mais caros que os confeccionados à máquina por serem um produto artístico. No Museu do Tapete do Irã, em Teerã, podem ser vistas muitas peças selecionadas de tapetes persas.
Nos últimos anos, os tapetes iranianos vêm sofrendo forte concorrência de outros países que produzem falsificações dos desenhos originais iranianos. A ausência de registros de marcas e patentes dos produtos originais é a causa dos maiores problemas com esta arte tradicional, bem como a redução da qualidade das matérias-primas no mercado local e a consequente perda dos padrões originais. A ausência da moderna Pesquisa e Desenvolvimento, está a causar o rápido declínio no tamanho e no valor de mercado desta arte.