A arte inspiradora
Bauhaus
Fundada em 1919
pelo arquiteto Walter Gropius, em Weimar, Alemanha, a escola unificou
disciplinas como arquitetura, escultura, pintura e desenho industrial. Ela
revolucionou o design moderno ao buscar formas e linhas simplificadas, definidas
pela função do objeto – um visual “clean”, que você encontra hoje, por exemplo,
nos produtos da Apple. Antes de ser fechada por Adolf Hitler, em 1933, a escola
teve três fases, marcadas por diretores, sedes e ênfases diferentes.
Gropius ficou no comando até 1927. Hannes Meyer assumiu até 1929,
com a escola já na cidade de Dessau, e cedeu o cargo a Mies van der Rohe, com a
instituição realocada em Berlim. Conheça o legado deles a seguir.
As características do movimento
O nome é uma junção de “bauen” (“para construir”, em alemão) e
“haus” (“casa”)
Interligação com todo tipo de arte, até as consideradas “inferiores”,
como cerâmica, tecelagem e marcenaria;
Uso de novos materiais pré-fabricados;
Simplificação dos volumes, geometrização das formas e predomínio
de linhas retas;
Paredes lisas e, geralmente, brancas, abolindo a decoração;
Coberturas planas, transformadas em terraços;
Amplas janelas, em fita, ou fachadas de vidro;
Abolição das paredes internas (como nos lofts)
A influência no mundo é enorme e pode ser vista por exemplo:
Nas linhas funcionais e “clean” dos produtos da Apple;
Em cidades planejadas, como Brasília;
Nas obras de Oscar Niemeyer, que sempre privilegiou formas
geométricas e cores brancas;
Em prédios como o da Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio
de Janeiro, do Instituto de Arte Contemporânea de SP e da Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo, da USP;
Na identidade visual de bandas como Franz Ferdinand.
Tanto na construção, quanto no designer das mais variadas formas e
peças; a Bauhaus foi, é e sempre será uma ímpar fonte inspiradora.