Presépio, na língua portuguesa, designa o local onde
se recolhe o gado ou o estábulo. O presépio, todavia, é também uma referência cristã que remete para o nascimento de Jesus em Belém, na companhia de São Josée
da Virgem Maria. Conta a Bíblia no livro de Lucas 2:1-7 que, por
motivo de recenseamento de toda a Galileia,
José e Maria foram para as imediações da Judéia, na cidade de Davi, chamada de
Belém. De acordo com a mesma fonte, após o nascimento, ele foi envolto em panos
e deitado em uma manjedoura destinada para a alimentação de animais, pois não
havia lugar para eles na estalagem, e foi reconhecido, após nascimento, por
pastores da região, avisados por um anjo, de acordo com o
livro de Lucas 2:10-16, e, uns dois anos mais tarde, não na manjedoura, mas na
casa de Jesus, por reis magos vindos do oriente, guiados por uma estrela, os quais ofereceram ouro, incenso e mirra à criança, de acordo com o livro de
Mateus 2:1-12.
Segundo
a Bíblia no livro de Mateus 2:13-18, estes acontecimentos ocorreram no tempo do Rei Herodes,
que teria mandado matar todas as crianças de 2 anos para baixo, por medo de
perder o seu trono para o futuro rei dos judeus.
Tornou-se costume em várias culturas montar um presépio quando é chegada
a época de Natal. Variam em tamanho, alguns em miniatura, outros em tamanho
real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de
Assis em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na
Igreja, como era seu hábito, o Santo fê-lo na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um
burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não
conseguiam entender a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se
por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres
já durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras para
representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores ao
Menino Jesus e o cantar dos anjos. Foi já no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se
disseminou pela Europa e depois pelo mundo
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Menino Jesus:
É o filho de Deus. Foi o escolhido para ser o salvador do povo.
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Virgem Maria: É a mãe do filho de Deus. Do
seu ventre, nasceu Jesus Cristo.
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São José:
É o pai adotivo do Menino Jesus; foi um homem judeu, conhecido como carpinteiro
de profissão.
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Gruta ou Curral:
É o local simbolizado pelo presépio. O curral era onde se guardava o gado. Por
isso, no presépio, o Menino Jesus fica sobre palhas, numa manjedoura.
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Manjedoura:
É um lugar de aconchego onde Jesus ficou quando nasceu. É como se fosse o berço
de Jesus.
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Um burro, um boi,,o galo e as ovelhas:
Os animais representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu. "Jesus
não nasceu em palácios, nem em lugares luxuosos, mas sim no meio dos
animais". O boi representa ainda a bondade e a força pacífica e ainda
o povo hebreu e o sacrifício. O burro simboliza a humildade e os pagãos. [2].O
galo anuncia a chegada de Jesus numa boa nova. já as ovelhas simbolizam além de
serem os animais dos pastores
querem demonstrar que Jesus veio ao mundo sacrificar-se por nós.
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Anjos: Os anjos anunciam
aos pastores a chegada do filho de Deus. Eles sabem que nasceu o salvador.
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Pastores: Os pastores são homens do campo,
que simbolizam a simplicidade do povo, já que Deus acolhe a todos sem se
importar com sua condição social. Representam ainda o povo hebreu[2].
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Estrela de Belém: A estrela de Belém é aquela
que se coloca no alto da árvore de Natal. Foi ela que guiou os três Reis Magos
quando Jesus Cristo nasceu.
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Três Reis Magos: Os três Reis Magos - Gaspar,
Baltasar e Belchior - representam os povos pagãos. Eram considerados sábios.
Estes três nomes simbolizam as raças distintas, representando a universalidade
da Salvação. Eles vieram do Oriente conduzidos pela estrela.Chegaram à cidade
de Belém, local de nascimento do Menino Jesus,
trazendo presentes: mirra, ouro e incenso. O ouro representava a
realeza, a mirra era
símbolo da paixão e o incenso é oferecido a Deus: representa a divindade de
Jesus.